A delegada titular da DEP da Polícia de Coari, Ana Oliveira, e o delegado titular da DIP Mauro Duarte (ambos são delegados de carreira e não são comissários de polícia) cobram do Diretor de Polícia do Interior Mariolino Brito a lotação de policiais nas respectivas delegacias. Segundo informam os delegados, o Juiz e o Promotor da Comarca já estão a par do abandono daquels delegacias por parte da Direção da Polícia.
As delegacias de Coari não possuem um único escrivão de carreira e por essa razão está impossível encerrar os inquéritos. Há mais de 200 procedimentos e investigações parados. O editor-chefe tentou contato com o delegado Mariolino até o fechamento desta edição mas não obteve resposta.
Segundo informou um investigador lotado da Delegacia Geral e que preferiu manter a identidade em sigilo, o delegado Mariolino Brito responde por tentativa de homicídio qualificado, crime cometido há cerca de 15 anos. A vítima teria sido Gilmar, ex funcionários dos correios, que levou vários tiros na cabeça e sobreviveu, reconhecendo os assassinos, dentre eles o delegado Brito.
Mariolino Brito esteve preso na Polícia Federal por mais de um ano e conseguiu o direito de responder ao processo em liberdade. Jamais ficou sem receber salário e até hoje não foi punido. Atualmente é o Diretor de Polícia do interior, sem objeção por parte do Delegado Federal e Secretário de Segurança Sergio Fontes e de seu assessor Mauro Sposito, sendo que ambos conhecem bem o caso, pois trabalhavam na PF na época. Como se explica isso?
Pior: O processo ainda não foi levado a Juri Popular, como deveria, e deve estar próximo de prescrever.
O portal está aberto para os esclarecimentos pertinentes. De preferência, com a prova do processo administrativo disciplinar que a Polícia Civil instaurou para apurar a conduta de Mariolino Brito e sobretudo com a prova da lotação dos escrivães nas delegacias de Coari









