Segundo o PGR Janot, o Presidente do Superior Tribunal de Justiça, Francisco Falcão, é suspeito de ter patrocinado manobras ilegais para obstruir investigações da Lava Jato em favor de dois dos mais poderosos réus da operação, Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo. O pedido de inquérito era sigiloso mas o site “congresso em foco” jogou na web as informaçoes na íntegra.
Na peça, a Procuradoria-Geral da República (PGR) deixa clara a necessidade de investigar próprio presidente do STJ, ministro Francisco Falcão (que no documento chega a aparecer, incorretamente, como Joaquim Falcão, confusão feita com o nome de celebrado jurista do Rio de Janeiro).
Com o pedido ao Supremo para apurar fatos expressamente atribuídos a Falcão, mergulha definitivamente nas águas sulfurosas da Lava Jato o único poder (o Judiciário, claro) que até então vinha se mantendo à margem da crise política, econômica e moral que engolfou o Executivo e o Legislativo – seja pela ação de Moro, seja pela ação do STF, a despeito de eventuais críticas a excessos cometidos por ambos.









