Na disputa política do momento e na guerra de mentiras, a prisão chega de verdade para quem foge da lei

Bizarro. Esse é o quadro de disse-me-disse sobre delações e prisões pós Lava Jato às vésperas de eleições municipais. Uma rede de intriga foi montada em bastidores políticos com vistas a desmoralizar pré-candidatos. Fulano é apoiado pelo vizinho daquele que um dia foi citado na festa do padrinho da donzela. E assim vai o festival de boatos de internet que não valem um saco de pipoca.

Mais. Todos os dias alguém sem credibilidade anuncia uma prisão que não acontece e NUNCA acontecerá.  Tudo é estratégia de jogadores de segunda que fingem dominar cartas e tabuleiros. Suas apostas são feitas com dinheiro público e o cheque-mate na maioria das vezes é suicida, fruto do canibalismo que caracterizou a forma de fazer política no Amazonas.

Sim. Sempre havia um grande mentor que no finalzinho de seu mandato  lançava  seu pupilo e era engolido por ele, numa sequência entediante e enfadonha de “pais e filhos da mesma capitania”. Até que essa forma velha de fazer política se exauriu, chegou ao fim.

Estamos numa fase em que o POVO, se desconfia do mestre, desconfia MUITO MAIS do pupilo.

Nesse jogo de “minha vez era agora e não deu certo”, os órgãos federais ficaram vigilantes e descobriram formas interessantes de lavar dinheiro público sujo, oriundo de crimes de peculato e fraude em licitação. E nada disso tem a ver com delações, porque nem o povo suporta mais essa fofocada de quinta chamada delação, onde o delator fala o que lhe pagam para dizer e no dia seguinte aparece as margens de praias paradisíacas curtindo sua “sofrida” prisão domiciliar.

O que vai estourar por essas plagas é gente graúda fugindo com o dinheiro público após montar sua off shore, empresa de fachada com capital milionário e,  PASMEM, nenhum empregado, nenhum serviço e nada produzido. Segure-se e salve-se quem puder! A bomba está pertinho de estourar. Oremos!