O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), participou, na manhã desta sexta-feira (25), do Encontro Nacional de Prefeitos Eleitos do PSDB, em Brasília, organizado pelo Instituto Teotônio Vilela (ITV), no auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados. Ao longo do dia, foram discutidos temas essenciais à gestão das futuras prefeituras, como a responsabilidade fiscal, a gestão de políticas sociais, sustentabilidade e governança. Para prefeitos e governadores, mesmo diante de um cenário de crise econômica, é possível adotar ações criativas e necessárias ao desenvolvimento dos municípios, respeitando a premissa do equilíbrio das contas públicas e de uma atuação estatal mais eficiente.
Arthur Virgílio Neto apresentou como exemplo a gestão financeira em Manaus, onde, apesar da crise, a prefeitura conseguiu adiantar o 13º salário e vencimentos de dezembro dos servidores. Além da criatividade usada para manter os investimentos em infraestrutura, adotando as medidas compensatórias e emendas parlamentares dos vereadores.
Sobre o novo período de governo, que começa em 1º de janeiro de 2017, Arthur disse estar preparado para os grandes desafios da cidade.
“Temos pela frente três grandes desafios. O primeiro, de ordem econômico-financeira, é manter o controle sobre as contas públicas e os gastos, e buscar os recursos necessários para as obras que precisamos fazer, seja junto ao Governo Federal, aos organismos internacionais ou à iniciativa privada; o segundo é dotar a cidade da infraestrutura de transporte com a implantação do BRT e das obras de arte necessárias ao seu pleno funcionamento e isso é essencial e a terceira é avançar na concretização da cidade inteligente”, explicou.
O PSDB conseguiu eleger 800 prefeitos em todos os Estados, além de receber maior votação entre todos os partidos. Segundo o presidente de honra do partido, Fernando Henrique Cardoso, a expressiva vitória em todo País mostra que a população mantém a esperança viva. “Estamos assistindo a um reequilíbrio das forças mundiais e isso vai ter consequências no Brasil. Temos que chamar a responsabilidade para nós. Teremos mais de 60 partidos em 2018. Essa fragmentação da sociedade não é boa. Temos que fazer as pessoas se sentirem partícipes da política novamente. É a nossa missão”, assinalou FHC.









