Um dia após a libertação de Eike Batista pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, um juiz federal do Rio de Janeiro resolveu alterar a situação do réu, mantendo-o preso, mas em prisão domiciliar, com diversas condicionantes.
De acordo com o juiz Gustavo Arruda, Eike continuará afastado da administração de suas empresas, não poderá ter contato com qualquer outro investigado na Lava Jato, terá que levantar permanentemente o seu sigilo telefônico, só poderá receber visitas de parentes e advogados e terá que entregar o seu passaporte.
A eventual desobediência de qualquer destas normas ensejará o imediato retorno de Eike a prisão. Com a nova decisão, Eike continua preso, contrariando o que houvera sido prolatado por Gilmar Mendes.