Na guerra entre polícia e ladrão, quem sofre é a população!

Márcia Oliveira

Repórter do Portal Jander Vieira

 

Atualmente Manaus vivencia um clima de faroeste. Na madrugada do último sábado (17), foram registrados pelo Instituto Médico Legal (IML) aproximadamente 22 homicídios, todos correlacionados com o tráfico de drogas e facções criminosas. Especula-se que o estopim dessa chacina teria sido o homicídio de um sargento da Polícia Militar, na tarde de sexta-feira (16), em uma tentativa frustrada de assalto. O secretario de segurança pública do Estado, Sergio Fontes, alegou que há sim indícios de uma possível vingança já que segundo ele, essas coincidências não são naturais.

Esse é o retrato atual da Paris dos Trópicos, que outrora já compôs o ranking das capitais mais seguras do Brasil, no entanto, hoje, sofre o dessabor de uma guerra travada entre a polícia e as facções criminosas, que em um passado não tão distante eram apenas realidades sulistas.

E no meio dessa guerra, que tem ficado cada vez mais sangrenta, quem de fato sofre é a população. Nos últimos meses nossa cidade respira insegurança, são assaltos cinematográficos, como foi o caso da agencia do ITAU invadida por um grupo em outubro do ano passado, sem contar é claro, com os casos dos homicídios das malas ou então das ondas de assaltos com reféns que definitivamente já virou moda na capital Baré. Hoje o manauense é testemunha ocular de uma disputa pelo poder e o controle da capital. De um lado a polícia sucateada e mal preparada e do outro um crime cada vez mais organizado.