Em épocas de delação premiada, nem ex-primeira dama escapa

Roseli Barbosa, mulher do ex-governador do Mato Grosso é suspeita de desviar R$ 8 milhões da Assistência Social.

Bem diferente do que se espera de uma primeira dama de Estado, Roseli Barbosa, mulher do ex-governador do Mato Grosso, região Centro-Oeste do pai, Silval Barbosa (PMDB), foi presa no último dia 20 de agosto em uma operação do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), que investiga um suposto esquema de desvio de dinheiro público.

Segundo as investigações a ex-primeira dama está envolvida no desvio de mais de R$ 8 milhões de uma secretaria de Assistência Social.

Após a detenção que ocorreu no estado de São Paulo, ex-primeira dama trocou o glamour ostentando pelo tão almejado cargo de esposa de político, pelas nada elegantes instalações da Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May.

A prisão de Roseli Barbosa teve como base o conteúdo da delação premiada feita pelo empresário Paulo Lemes, dono de três institutos que prestavam serviços na Setas. Todo o esquema teria acontecido entre 2012 e 2013, durante a gestão de Roseli. A Setas teria contratado a empresa Microlins e os Institutos de Desenvolvimento Humano (IDH/MT) para executar programas sociais referentes ao “Qualifica Mato Grosso”, “Copa em Ação”, entre outros por meio do uso de “laranjas”. Na ação a qualidade desses cursos também é questionada.

Após a colaboração do empresário, outras três pessoas, incluindo o ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa (PMDB), Silvio Cézar Corrêa de Araújo, foram denunciadas.

 

 

 

Foto: banco de imagens da internet