Os policiais militares que prestam serviço para o Instituto Penal Antonio Trindade (IPAT) localizado no quilômetro 8 da BR-174, em Manaus, ficaram sem café da manhã na última quinta-feira (3), isso porque um dos Pm’s encontrou restos de baratas mortas dentro de uma das garrafas. Vale lembrar que essa não é a primeira vez que a comida da polícia militar do Estado é servida com ‘surpresinhas’.
Em maio deste ano outro caso envolvendo baratas e a alimentação fornecida pela empresa Ripasa Comércio e Representações Ltda, responsável por fornecer a alimentação da PM. Na ocasião os polícias lotados na 12ª Companhia Interativa Comunitária (CICOM), localizada no Parque das Laranjeiras, Zona Centro-Sul de Manaus, chegaram para o lanche da noite de sábado 30, mas não conseguiram comer, o alimento estava repleto de baratas de todos os tamanhos.
E mesmo apresentando tantos problemas, a empresa continua a manter seu contrato de mais de R$ 29 milhões com o Governo do Estado. Em fevereiro do ano passado, o ex-deputado estadual Marcelo Ramos, ingressou com uma ação popular com pedido de liminar para suspender a licitação milionária. Na época a 4ª Vara da Fazenda Pública Estadual, concedeu a tutela e suspendeu a licitação e determinou multa diária de R$ 50 mil ao estado em caso descumprimento, no entanto, o estado recorreu ao Tribunal de Justiça do Amazonas, e o então presidente desembargador Ari Moutinho, em abril do ano passado cassou a liminar e colou a Ripasa, de volta para o fornecimento de alimentos a Polícia Militar.
Procurados pela equipe de reportagem do PORTAL DO JANDER VIEIRA, a empresa alega que segue todas as normas de higiene estabelecidas para o manuseio de alimentação, e disse ainda que irá investigar a denúncia com o objetivo de descobrir se as referidas garrafas pertencem mesmo a empresa, já que segundo a Ripasa, existe uma outra empresa que fornece alimentação para os demais funcionários do estabelecimento, podendo haver uma ‘confusão’ na hora de identificar as garrafas. Outra hipótese levantada pela empresa e de que a garrafa em questão pudesse ter sido esquecida de um dia para o outro no recinto, o que pode ter atraído os insetos.
Repórter Portal Jander Vieira









