Mais um movimento grevista promete movimentar a rotina do Amazonense. Desta vez quem cruza os braços são os servidores da Petrobras no Amazonas. A categoria que deflagrou a greve no sábado (1º), deve realizar na manhã de terça-feira (6), um ato público em frente à sede da refinaria da empresa em Manaus, no Distrito Industrial 1, Zona Sul. Petroleiros (FUP), que tem apoio dos 12 sindicatos espalhados pelo Brasil, entre eles, o Sindicatos dos Petroleiros do Estado do Amazonas (Sindepetro-AM).
De acordo com o dirigente da entidade, Acácio Viana, a principal linha de reivindicações dos servidores, vai além de questões trabalhistas. O sindicalista ressaltou ainda que a categoria é contra os desinvestimentos que a Petrobras vem fazendo em busca de captar recursos. “Não podemos permitir que a empresa se venda pondo em risco um patrimônio que é do país inteiro. Os servidores não estão de acordo com essa alienação desse bem que temos”, disse.
Ainda segundo Viana, além desse principal pleito, os servidores já estão com a data base vencida, que, é 1º de setembro, e até o momento não foi atendida.
Os servidores vinham lutando para entrar em um diálogo com a empresa e iniciar as negociações, mas sequer foram atendidos nesse período. Eles ainda entraram em debates com o Ministério Público do Amazonas (MP-AM), mas a empresa a todo o momento se negou em participar. No último dia 24 de setembro, os sindicalistas entraram em greve por um dia, mas não tiveram os efeitos necessários. Outro pleito dos petroleiros diz respeito à garantia de segurança no ambiente de trabalho. Viana informou que apenas nesse ano de 2015, já morreram 16 trabalhadores na empresa.









