O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB), afirmou, durante entrevista à rádio Difusora, na manhã desta terça-feira, 24, que não vai acatar decisão judicial alguma que determine o aumento da tarifa do transporte coletivo. O prefeito diz que vai as últimas consequências para que o reajuste não seja realizado, e que não tem medo de ser preso por isso. “É um país que não prende ladrões, então porque eu vou ter medo?”.
O sindicato das empresas de transporte coletivo de Manaus ingressaram na Justiça para tentar conseguir um reajuste de 12,37% na tarifa e existem dois processos tramitando: um no STJ (Superior Tribunal de Justiça) e outro no Tribunal de Justiça do Amazonas.
Arthur afirmou que vai cobrar um posicionamento do governo do estado sobre o pagamento dos subsídios, que ainda estão atrasados. “Se o governo do Estado chegar pra mim e falar com franqueza – eu adoro franqueza –, dizer pra mim assim: não podemos pagar ou não queremos pagar – o que quiser falar eu aceito – eu vou pagar só. Eu vou desfalcar de algum outro lugar, mas vou pagar só”.
Segundo Arthur Neto, se a decisão do governo for em não pagar mais os subsídios, a prefeitura se responsabilizará pelo valor integral do repasse. “Eu não entendo como a prefeitura pagou o subsídio, não estamos atrasados, e o estado não. Mas se acontecer isso, eu faço o sacrifício e pago as duas partes”, disse.
Arthur parece se julgar suficiente para resolver todos os problemas e se vê acima da Lei, por ignorar a condenação que impõe o reajuste na tarifa do transporte público… Mas será que é? O tempo dirá!









