Cientistas desenvolvem método para tratar Alzheimer e tumores cerebrais

Cientistas canadenses descobriram uma maneira não invasiva de levar medicação a partes do cérebro que, até então, eram inacessíveis. A descoberta pode gerar um enorme avanço nos tratamentos para o Alzheimer, o Parkinson e outras doenças relacionadas ao cérebro.

A chamada barreira hematoencefálica — uma estrutura de permeabilidade altamente seletiva, composta de células, que protege o sistema nervoso central de substâncias potencialmente neurotóxicas presentes no sangue e infecções — tem sido um empecilho para os médicos. A barreira semi-permeável é essencial para manter a função metabólica normal do cérebro, mas grande parte dos medicamentos não conseguem ultrapassá-la, por isso, ela é um dos principais desafios para os tratamentos que agem sobre o sistema nervoso central.

Neurocientistas do Sunnybrook Health Sciences Centre encontraram uma solução não invasiva para o problema. A nova técnica utiliza o ultrassom e microbolhas para penetrar a barreira. Até agora, testes realizados em animais têm dado bons resultados. Os cientistas se preparam para começar a testar o método em humanos.