O lobista Fernando Soares, conhecido como Baiano, que é um dos delatores do esquema de corrupção da Petrobras, afirmou em depoimento à Lava Jato que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recebeu cerca R$ 5 milhões em espécie, em seu escritório no Rio, além de crédito de R$ 300 mil em horas de voo em jato particular.
O delator afirma que o dinheiro era fruto de desvio de verbas de contratos para a fabricação de navios-sonda para a Petrobras. De acordo com Baiano, Cunha passou a receber os pagamentos porque aceitou ajudá-lo a cobrar de outro lobista, Júlio Camargo, dívida que este teria relativa ao negócio com navios sondas.
O presidente da Câmara negou nesta sexta-feira (16) envolvimento com atos ilícitos e de se disse vítima de perseguição política da Procuradoria-Geral da República.









