O temor de ser gravado, dando pretexto a sua prisão, como no caso de Delcídio Amaral (PT-MS), fez o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), recusar conversas com antigos aliados, investigados na Lava Jato, ou seus familiares, que subitamente insistem para serem recebidos. Cunha desconfia que foram instruídos pela força-tarefa para gravar a conversa, a fim de se credenciarem a acordos de delação.
Um filho do suposto “operador” do PMDB-MG Fernando Diniz, já falecido, até ameaçou acampar na porta até ser recebido por Cunha, ele acha que “turma do [Rodrigo] Janot” tenta armadilhas para realizar o sonho do procurador-geral de metê-lo em cana, diz um aliado
Cunha não comete “erros antigos”, avisa um deputado mineiro, e não repetiria Delcídio, gravado na conversa com o filho de Nestor Cerveró. Instruído pela Lava Jato, o filho de Ceveró atraiu Delcídio à reunião que gravou a proposta de fuga do ex-diretor da Petrobras. Acabou preso.









