Entenda a criptografia de ponta-a-ponta

O aplicativo de troca de mensagens e chamadas de voz via internet WhatsApp passou a utilizar criptografia de ponta-a-ponta nesta terça (5). Usuários começaram a receber a seguinte mensagem “As mensagens enviadas para esta conversa e suas chamadas agora são protegidas com criptografia de ponta-a-ponta”. O uso dessa codificação de dados permite que apenas quem envia e quem recebe a mensagem tenham acesso ao conteúdo.

O debate sobre o acesso às informações remete ao caso do iPhone de um terrorista, que foi apreendido pela Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI). As autoridades não conseguiram acessar, inicialmente, o conteúdo do celular e acionaram a fabricante Apple para liberar o conteúdo. A empresa se recusou e o caso foi parar na justiça, mas semanas depois, o FBI conseguiu “quebrar” a criptografia e a ação foi retirada.

O caso do WhatsApp, controlado pelo Facebook, é parecido. Com a criptografia de ponta-a-ponta, nem a empresa terá acesso às informações trocadas e a única maneira de tomar conhecimento do conteúdo passa a ser a apreensão do celular ou dispositivo onde foi instalado o aplicativo.