Jean Paul Sartre e seu pensamento existencialista explicam o que acontece nesse momento no Brasil. Lula NEGA ter contratado Advogado para entrar com habeas corpus preventivo, com finalidade de obter um documento expedido pelo poder judiciário chamado salvo-conduto, que lhe garantiria não ser preso na Operação Lava Jato. O assunto fervilha nos mais acessados e balados sites do momento. Mas afinal, por que razão alguém entraria com um pedido desses nos Tribunais contra a vontade do principal interessado? Lula não quer ter sua liberdade? A lei permite que alguém peça na justiça em nome dele sem a sua autorização? A resposta é razoavelmente simples. Após duas recentes prisões, Lula declarou abertamente que poderia ser o próximo alvo do Juiz Moro. Disse que ele que tudo indica a prisão.
Lula foi Presidente do Brasil por 8 anos. Comanda o Partido dos Trabalhadores, que instituiu vários programas sociais (em especial o bolsa-família) que fizeram dele bem mais que uma celebridade; ele tem um exército natural de fãs e admiradores que o defendem e brigam por ele nas ruas, campos e cidades. Para essas pessoas que o admiram muito, basta o que a lei permite fazer. Se a lei permitir, TUDO farão para que nada aconteça ao seu herói.
E o que diz a lei brasileira? Se alguém se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção por ilegalidade ou abuso de poder, qualquer pessoa pode pedir na justiça a obtenção de um salvo conduto a favor desse paciente (pessoa que está para ser presa), não necessitando sequer ser advogado. E se for o caso, a justiça lhe concederá o livre trânsito, de forma a IMPEDIR sua prisão.
E foi assim que Lula, ao declarar estar ameaçado de prisão, passou uma espécie de procuração ideológica a milhões de brasileiros para entrarem na Justiça. Pode ser a ponta de um movimento pró-Lula, que deseja apenas vê-lo condenado a ser livre.