O inquérito 722/2014 da Superintendência da Polícia Federal do Amazonas mostra um esquema de corrupção eleitoral montado para reeleger o governador do Estado, José Melo (PROS), em 2014.
A Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal foi quem orquestrou as investigações, e traz VASTA documentação derivada da quebra de sigilo telefônico e bancário entre 15/09/2014 e 12/12/2014, período que antecede o primeiro e segundo turno e posterior ao pleito eleitoral.
O processo tem mais de 100 páginas, com um volume IMENSO de provas, escutas telefônicas, movimentação bancária, imagens, áudios e outros meios de prova admitidos em direito. A lista dos investigados pela polícia traz coronéis da PM, um vereador de Manacapuru, um ex-secretário de Saúde do Estado, um servidor do estado e ainda um empresário que também ocupou o cargo de tesoureiro de campanha do partido de José Melo, o PROS. Ele angariou contratos tanto com o governo do Estado, quanto com a prefeitura de Arthur Neto, somente em 2014 foram arrecadados mais de R$ 52 MILHÕES.
