Joias de alto valor, pagas em dinheiro vivo e destinadas a esposas de políticos se tornam alvo de investigação Federal.
No Amazonas, é possível que ao menos uma joalheria esteja nessa condição e possa sofrer busca e apreensão de documentos, caso venha a sonegar informações.
No Rio de Janeiro essa estratégia explodiu na sexta-feira, 25, quando a PF realizou uma operação em duas filiais da joalheria Antônio Bernardo, na Zona Sul do Rio: Leblon e Gávea.
Segundo o Ministério Público Federal, era nessa joalheria que o ex-governador Sérgio Cabral, preso na operação Calicute, fazia compras. Nas lojas na tarde desta sexta, os agentes buscavam documentos e outras informações referentes às vendas de joias que o MPF acredita que foram feitas a Cabral e à sua mulher Adriana Ancelmo.
A medida foi pleiteada porque a joalheria teria sonegado informações. Donos de Joalherias já começam a contratar advogados para se defender da acusação de cúmplices de crimes de lavagem, peculato e organização criminosa.
A pergunta que fica é se o empresário é vítima dos políticos ou sabe exatamente de onde vem o dinheiro… Que tal?
Foto: reprodução da internet, meramente ilustrativa.
