Jornalista confirma choro e gritos de Dilma no alvorada

Jornalista da ‘Press’ informou que DILMA chora e grita no Alvorada, o mesmo foi retirado do local para nãofotografar.
Antes do choro Dilma, já com sintomas de que estava dopada por calmantes deu uma entrevista. A presidente Dilma Rousseff repudiou com veemência nesta quarta-feira (16) a distribuição pela Justiça Federal em Curitiba de conversa entre a petista e seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo ela, a iniciativa é uma “afronta aos direitos e garantias” da Presidência da República.

Em nota pública, o Palácio do Planalto informou que medidas judiciais e administrativas cabíveis serão adotadas e criticou o juiz Sérgio Moro por “flagrante violação da lei e da Constituição da República”. Na gravação, Dilma diz a Lula que encaminhará a ele o “termo de posse” de ministro. Ela acrescenta que o termo de posse só seria usado “em caso de necessidade”.

Os investigadores da Operação Lava Jato interpretaram o diálogo como uma tentativa de Dilma de evitar uma eventual prisão de Lula. Se houvesse um mandado do juiz, de acordo com essa interpretação, Lula mostraria o termo de posse como ministro e, em tese ficaria livre da prisão.

“Em que pese o teor republicano da conversa, repudia com veemência sua divulgação que afronta direitos e garantias da Presidência da República. Todas as medidas judiciais e administrativas cabíveis serão adotadas para a reparação da flagrante violação da lei e da Constituição da República, cometida pelo juiz autor do vazamento”, critica o governo federal.

O governo federal anunciou ainda o adiantamento da posse do ex-presidente petista como ministro da Casa Civil. A expectativa era de que ele assumisse o cargo oficialmente na terça-feira (22), mas o Palácio do Planalto passou para esta quinta-feira (17).

Segundo o governo federal, a presidente pediu para encaminhar o termo de posse ao petista nesta quarta-feira (16) porque não sabia se ele compareceria à cerimônia marcada para esta quinta-feira (17), que inicialmente serviria para dar posse ao novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão.

“Uma vez que o novo ministro, Luiz Inácio Lula da Silva, não sabia ainda se compareceria à cerimônia de posse coletiva, a presidente encaminhou para sua assinatura o devido termo de posse. Este só seria utilizado caso confirmada a ausência do ministro”, afirmou.