Quando Regina Duarte foi para televisão, há anos, dizer que tinha medo do PT, foi alvo de críticas ácidas e piadas. Os anos se passaram e os fatos políticos e econômicos atuais falam por si.
Depois do histórico dia 25 de janeiro de 2016, onde o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas deu uma lição de que vale a pena acreditar na Justiça dos homens, o debate volta à tona: devemos ter medo ou esperança no futuro do Amazonas? Pelos corredores da corte eleitoral, pelas ruas da cidade, pelas praças e em cada canto desse estado, a resposta é que não importa quem vai assumir ou se vai ter uma nova eleição. O que realmente importa é que ficou sacramentado que não se pode nunca mais comprar o voto do eleitor! Se comprar, será punido, será cassado e ficará 8 anos inelegível.
E muito mais importante do que pregar o medo ou a esperança no próximo governador é termos a certeza de que temos juízes que fazem a diferença e valem cada centavo que a população gasta com seu salário. Até pouco tempo, o abuso do poder político e econômico estava rendendo apenas multa para o beneficiário, de modo que na ponta do lápis estava valendo muito a pena usar a máquina para desequilibrar o pleito.
Mas tudo mudou após a segunda-feira histórica. Saímos desse 25 de janeiro confiantes na justiça eleitoral e em seus juízes, sentimento esse que estava adormecido em muitos de nós! Nada de multa ou impunidade, aplicaram simplesmente a lei! Como disse a juíza federal Jaiza Maria Fraxe, “é chegada a hora do Brasil parar de flexibilizar a lei e aplicar as penas de uma vez por todas”.
Aplausos!









