Operadoras podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 100 mil por negar indevidamente cobertura

A partir da próxima quinta-feira, 73 planos de saúde de 15 operadoras terão a comercialização suspensa por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A medida é resultado do 14º ciclo do Programa de Monitoramento da Garantia de Atendimento, que avalia as reclamações de consumidores relativas ao não cumprimento dos prazos máximos de atendimento e demais queixas de natureza assistencial, como negativas indevidas de cobertura. Somados os planos de saúde das operadoras atendem mais de três milhões de pessoas. Paralelamente à suspensão, 52 planos de saúde que estavam com a comercialização interrompida poderão voltar a ser comercializados, já que comprovaram melhoria no atendimento ao cidadão.

Das 15 operadoras com planos suspensos nesta etapa, 11 constavam na lista de suspensão do período anterior. Das quatro que não estavam na última lista, duas terão a comercialização de planos suspensa pela primeira vez. Além de interromper a venda, as operadoras que negaram indevidamente cobertura podem receber multa que varia de R$ 80 mil a R$ 100 mil. Tiveram planos suspensos a Salutar Saúde Seguradora; a Unimed Paulistana Sociedade Cooperativa de Trabalho Médico; a Odontoprev; A Cooperativa de Usuários Assistência Médico-hospitalar do Sicoob – Vivamed Saúde; a Assistência Médico Hospitalar São Lucas; a W.S – Administradora de Planos de Saúde e Odontológico; a Fundação Assistencial dos Servidores do Ministério da Fazenda; a Medisanitas Brasil Assistência Integral à Saúde; a Promed Assistência Médica; a Cooperativa de Usuários do Sistema de Saúde de Campinas; a Unimed-Rio Cooperativa de Trabalho Médico do Rio de Janeiro; a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Mauá; a Operadora de Planos de Saúde Serra Imperial; e a Ecole Serviços Médicos.