As aulas do segundo semestre da Escola de Iniciação Esportiva (EIE) iniciaram nesta segunda-feira, dia 07, no complexo da Vila Olímpica de Manaus, que fica localizado na avenida Pedro Teixeira, número 400, no bairro Dom Pedro. Ao todo, 150 crianças foram inseridas no projeto, que agora beneficia 1.950 pessoas, entre 6 a 16 anos.
No total, são oferecidas doze modalidades para crianças e jovens, que podem optar pelo turno matutino e vespertino – 8h às 11h e das 14h às 17h – entreTênis de Mesa, Atletismo, Judô, Boxe, Luta Olímpica, Ginástica Rítmica, Ginástica Artística, Xadrez, Vôlei, Basquete, Futsal e Handebol. Para a coordenadora do programa, Lilian Valente, os resultados do programa vem surpreendendo.
“No início do ano, abrimos vagas e 1.800 vagas foram ocupadas. Desta vez, no meio do ano, mais 150 foram oferecidas e rapidamente se esgotou. É muito interessante a população ter esse acesso à atividade física, com qualidade, e num ambiente totalmente voltado para essa faixa etária. É através deste programa, inclusive, que estamos revelando talentos, que vem sendo convidados para escolas, clubes e campeonatos. Tenho certeza que essa nova safra de alunos tambem vai fazer bonito e se adaptar bem”, disse Valente.
Um dos animados na estreia da aula foi Douglas Gomes do Vale, de 9 anos. Por gostar muito de futsal e sonhar em ser jogador, o pai do pequeno, Paulo Gilberto, decidiu matricular o filho no programa para começar a construir o sonho do primogênito.
“O Douglas sempre está jogando bola na rua, batendo a bola na porta do vizinho, e gosta muito do futsal. Então trouxe ele para se divertir e aprender os fundamentos e estimular a prática esportiva”, disse o pai, que mora no bairro Cidade Nova.
Para o treinador de futsal, o profissional de Educação Física, Gilmar Lemos, o esporte agrega valores importantes para as crianças e, por isso, a base é tão importante: tanto para estimular à prática, quanto na formação como cidadão.
“A função social do esporte é fundamental. Além da atividade física, com a prática do futsal, as crianças absorvem o trabalho cognitivo, motor e também o respeito pelo seu próximo, pelas diferenças. Então esse trabalho de coordenação é o principal do projeto”, explicou o professor.