Pulmão do mundo, celeiro verde, maior biodiversidade do planeta, selva encantada: Nunca faltaram apelidos e adjetivos para a Floresta Amazônica, alvo de cobiça por grandes empresas em todo o planeta. Mas qual o limite para a cobiça? Até agora o país não conseguiu impor limites e a floresta não tem como ser eterna. Programada pela mãe natureza para ser autossustentável, a floresta está acabando.
Em um ano, o desmatamento na Amazônia aumentou mais de 200%. O número foi calculado pela organização não-governamental Imazon. O instituto de pesquisa Imazon, em Belém, monitora o desmatamento na Amazônia há mais de 20 anos. No levantamento divulgado, foram derrubados 1.700 quilômetros quadrados de floresta nativa, nos últimos meses. A área desmatada é maior que a cidade de São Paulo.
Comparando essa derrubada com o período anterior, o desmatamento na Amazônia aumentou 215%, diz Marcelo Justino, pesquisador do Imazon. E o fato é que o desmatamento, a transformação da floresta em pasto para gado e as queimadas estão transformando a Amazônia em um deserto em uma velocidade assustadora. A fumaça que cobre Manaus nas últimas 24h não deixa o Portal mentir. Já há pesquisas apontando que a Amazônia não resiste mais 50 anos. Quando o poder público vai reagir? Oremos!
