Recebida a ação de improbidade contra Wilson Alecrim, Hospital Santa Júlia e seus sócios

Após o bloqueio de 12 milhões de reais pela Justiça Federal, a Ação de Improbidade Administrativa ajuizada pelo Ministério Público Federal contra o ex-secretário de Saúde Wilson Alecrim, o Hospital Santa Júlia e seus sócios foi recebida pela 1a vara federal e os réus permanecerão com os bens bloqueados até o dia da sentença.

O Ministério Público Federal no Amazonas (MPF/AM) processou o ex-secretário de Saúde do Amazonas Wilson Duarte Alecrim e os sócios do Hospital Santa Júlia por irregularidades no processo de contratação do hospital para supostamente prestar o serviço de cirurgia cardíaca infantil de alta complexidade. Na ação de improbidade administrativa, o MPF/AM processa também servidores públicos estaduais e ex-diretores do Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do

Amazonas (Sinessam) que participaram da contratação irregular. Segundo juristas consultados pelo Portal, o recebimento da ação indica a presença de fortes indícios de atos de improbidade administrativa com dano ao erário e possivelmente enriquecimento ilícito. O sócio principal do Hospital Santa Júlia, médico Edson Sarkis, tentou substituir seus 12 milhões bloqueados por um imóvel, mas a Justiça Federal NÃO autorizou. O dinheiro portanto continuará BLOQUEADO.

O Portal acompanha o caso desde o início e manterá os leitores informados, caso a justiça reconheça procedente ou não as acusações. O processo tem o número 9952-16.2015.4.01.3200 e no site do Tribunal Regional Federal é possível ver todos os passos da ação.

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