Cerca de 40 técnicos em Enfermagem da Total Saúde, envolvida na operação Maus Caminhos, deflagrada pela Polícia Federal, paralisaram as atividades, por tempo indeterminado, no Pronto-Socorro da Criança da Zona Leste Joãozinho. Segundo os organizadores, 100% dos funcionários da empresa no hospital estão parados até receber os salários, que, conforme os manifestantes, chega a quatro meses de atraso. Eles comunicaram a direção sobre a greve na última quarta-feira.
Durante a manifestação, os trabalhadores fecharam a Alameda Cosme Ferreira por alguns minutos, pedindo a saída da empresa Total Saúde e do governador José Melo.
A técnica em Enfermagem Jhoyce Ramires, 21, afirmou que, além do atraso salarial, a Total Saúde não fez o pagamento das horas extras, vale transporte e férias dos trabalhadores do Joãozinho. Segundo ela, a empresa não deu nenhuma previsão sobre o início dos pagamentos.
Técnica em enfermagem da Salvare Saúde, Francisdalva Fernandes afirmou que o trabalho está sobrecarregado na unidade. Segundo ela, cada técnica que, anteriormente, atendia a um enfermaria, agora tem que arcar com três enfermarias, atendendo até 14 pacientes por plantão de 12 horas.
A reportagem tentou contato com a direção do hospital, mas não conseguiu contato e aguarda resposta da Secretaria Estadual de Saúde (Susam).









