Tudo ou nada?

Menos de 72h. Essa é a medida de tempo que falta para conhecermos o prefeito de Manaus, eleito no segundo turno. Esse período porém, indica muita agonia, uma espécie de martírio semelhante ao que Jesus sofreu antes da crucificação.

Mas quem é Jesus nessa eleição? Quem sofre tanto e espera ao fim de três dias pelo término desse sofrimento desmedido? O povo de Manaus! Sim, o povo que não suporta mais o massacre representado pelos panfletos imundos que poluem mais que as ruas, poluem nossas casas, a partir da sujeira espalhada em todas as redes sociais com acusações ridículas e eleitoreiras.

Mas ao que tudo indica, tem cabos eleitorais, perfis fakes e pessoas identificadas dispostas a tudo para ver seu candidato vencer. Mas quem está disposto a tudo, sabe que corre o risco de encontrar o nada. E essa polaridade entre o tudo e o nada é extremamente perigosa, por expor o desequilíbrio de muitos.

Aliás, nessa eleição, por conta dessa agonia, há quem defenda abstenção, voto nulo ou branco.
Eu defendo outra posição. E tenho motivos. O editor-chefe defende a ideia de que o melhor caminho para Manaus é reeleger Arthur Neto. Sereno, decente e lúcido em tudo o que faz, o Arthur reúne condições e pode ajudar Manaus a superar a crise gigantesca pela qual o país e o Amazonas passam.

Afastado definitivamente do grupo do governador cassado José Melo, Arthur Neto representa a única chance que possuímos de ver a melhor e mais produtiva administração que a cidade já viu. E ele vai conseguir vencer esta eleição com o apoio do povo, que não está mais suportando carregar essa pesada cruz de sujeiras e injustiças. Oremos!