Relatos de indignação feitos por mulheres que sofreram violência obstétrica nas maternidades e hospitais públicos e privados do Amazonas e testemunhos de profissionais da saúde que afirmam não haver as mínimas condições de trabalho digno nessas unidades marcaram a audiência pública promovida na manhã desta segunda-feira (23), pelos Ministérios Públicos Federal (MPF/AM) e do Estado do Amazonas (MP/AM). O evento reuniu mais de 130 pessoas para debater a violência obstétrica e dar visibilidade a esse problema que afeta milhares de mulheres, mas ainda é pouco conhecido pela maioria das pessoas.
Emocionadas, vários participantes da audiência romperam o silêncio e tomaram coragem para relatar situações de violência obstétrica vividas pessoalmente por familiares e amigos. Gabriela Repolho, representante do grupo Sagrado Feminino, foi uma das vítimas dessa prática abusiva.
A partir da criação do grupo Sagrado Feminino, outras mulheres se uniram para buscar a mudança desse quadro. Ainda durante a audiência, outras pessoas – inclusive homens – Como parte disso, entregaram uma representação coletiva ao MPF e ao MP/AM durante o evento, com relato de mulheres que também foram submetidas a práticas abusivas durante a gravidez e o parto em maternidades e hospitais de Manaus.









