Na primeira vez que Arthur Neto foi prefeito, mal acabava de ser promulgada a Constituição de 1988 e ele se curvava ao princípio da IMPESSOALIDADE na Administração Pública. Antes de qualquer ordem judicial, reconheceu espontaneamente que não deveria destacar na palavra Prefeitura de Manaus as letras que podiam lembrar seu nome e repaginou a publicidade para valorizar os símbolos e o nome oficial, sem a expressão ”Prefeitura Popular de Manaus”.
Ganhou a cidade e ele também, pois deu um show de legalidade.
Porém, nem todo político tem a mesma feição e a mesma interpretação do contexto jurídico e prefere usar e ABUSAR da pessoalidade, desafiando o Ministério Público e a nossa inteligência, fazendo propaganda subliminar com o excesso de sua imagem, misturada à da instituição. E quem paga essa conta? Nós, é claro. Pela fé!