Exército destrói mais de 500 armas apreensidas no interior do Amazonas

Simulacros e diversas armas de fogo que faziam parte de processos criminais no interior do Amazonas foram recolhidas e destruídas. Ao todo, 574 armas foram liberadas para destruição, realizada pelo Exército Brasileiro. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (1º) pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM).

De acordo com o Tribunal, o armamento estava sob responsabilidade de unidades do poder judiciário nos municípios de Anori, Iranduba, Humaitá, Apuí e Novo Aripuanã. O recolhimento foi feito somente após a identificação de cada armamento nos autos.

A medida é uma orientação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o qual ressalta que apenas as armas que ainda estão passando por perícia ou que são imprescindíveis para a elucidação de casos permaneçam no Judiciário.

Ainda segundo o TJ-AM, as primeiras coletas ocorreram em Anori e Iranduba, onde foram recolhidas 334 armas de fogo. Em seguida, foi a vez das Comarcas situadas na calha do Rio Madeira, onde foram recolhidas outras 240 armas, incluindo simulacros.

Em novembro de 2017, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ, ministra Cármen Lúcia, firmou um acordo de cooperação técnica com o Comandante do Exército para destruição de armas de fogo e munições apreendidas que estejam sob a guarda da Justiça.