Primeira viagem internacional de Bolsonaro será ao Chile

Os acertos foram feitos com o presidente chileno Sebastián Piñera

A primeira viagem internacional do futuro presidente da República será ao Chile, confirmou hoje (29) o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), que tem feito o trabalho de articulação política de Jair Bolsonaro. Segundo o parlamentar, indicado para a Casa Civil, o compromisso foi acertado com o presidente chileno Sebastián Piñera.

Lorenzoni aposta que a parceria com o país vizinho vai impulsionar um projeto de crescimento da região. “Podem ser irmãos na luta para construir o desenvolvimento.” Outra viagem ao exterior que está na programação é para os Estados Unidos.

O parlamentar disse que Bolsonaro quer conversar com o presidente norte-americano, Donald Trump, que ontem (28) telefonou para o presidente eleito para parabenizá-lo.

Lorenzoni lamentou o que chamou de “campanha de desconstrução da imagem” de Bolsonaro ao longo da campanha e reforçou que o Brasil terá um governo constitucional e que as instituições estão seguras.

Brasília

Onyx Lorenzoni tem se debruçado, nos últimos dias, mesmo antes da conclusão da eleição, a estudar as orientações para o trabalho de transição. Há dois dias chegou a se reunir com o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) para levantar informações sobre a estrutura administrativa do governo.

O futuro ministro de Bolsonaro tem se empenhado também em tentar convencer o presidente eleito a permanecer mais alguns dias no Rio de Janeiro. Ele assegura, contrapondo informações de outros aliados, que o pesselista só irá a Brasília na próxima semana e as atividades e conversas com a equipe de Michel Temer só devem começar no dia 5.

Hoje a equipe não tem compromissos e pretende descansar. Lorenzoni afirmou que amanhã (30), pela manhã, deverá ocorrer uma reunião com nomes próximos ao presidente eleito para “cuidar das coisas básicas administrativas”.

Porém, há aliados que afirmam que ele se prepara para vir para Brasília nesta terça-feira. Bolsonaro tem que definir o grupo que irá participar da transição no escritório montado no Centro Cultural Banco do Brasil, na capital. Ele pode indicar até 50 pessoas, mas a aposta é que a equipe não passe de 20 nomes que precisam constar no Diário Oficial depois de confirmados.

A expectativa do futuro ministro é que até sexta-feira (2) todos os detalhes estejam confirmados. (Ag. Brasil)