Dia Mundial da Segurança Alimentar

Foto: divulgação

*Lívia Carolina Amâncio

A Segurança Alimentar consiste na busca de alimentos seguros, ou seja, livres de riscos à saúde dos consumidores.  No Brasil possuímos órgãos fiscalizadores que buscam detectar, verificar e analisar todos os alimentos de consumo humano e animal. Desses órgãos podemos destacar a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que promulgou em 15 de setembro de 2004, a Resolução RDC n° 216, cujo objetivo principal é garantir a qualidade e segurança sanitária dos alimentos manipulados ao consumidor final.

Sabe-se que para uma melhor qualidade nos produtos alimentícios é necessário maior fiscalização, desde a matéria-prima até a distribuição. Todas as etapas de processamento dos alimentos devem ser rigorosamente efetuadas com maior eficácia, pois uma falha pode ocasionar na deterioração do produto. Os profissionais que trabalham no setor alimentício têm um papel fundamental na manutenção da saúde dos indivíduos, já que os alimentos são fonte de nutrientes que promovem e previnem contra doenças. Ao manusear certos alimentos, eles ficam expostos a agentes infecciosos, como: bactérias, vírus, fungos, bolores e vermes.

A contaminação por micro-organismos em alimentos é uma das causas de DTAs (doenças transmitidas por alimentos). As DTAs causam inúmeros sinais e sintomas, dentre eles estão a diarreia, vômitos, náuseas, febre, tontura, desmaios e em casos mais graves coma e morte. Por isso é importante que os alimentos que chegam ao consumidor final estejam aptos e seguros para consumação.  É comum ter manchetes de estabelecimentos autuados por negligência sanitária, como, por exemplo, a comercialização de produtos vencidos e/ou fraudados.

O nutricionista, que é o profissional responsável na elaboração de documentos, realização de check-list, capacitação de funcionários, seleção de funcionários e fornecedores de matéria-prima, elaboração de cardápio. Infelizmente, não são todos os estabelecimentos que contratam esse profissional.  É de suma importância que as empresas que comercializam alimentos tenham um nutricionista e que sigam as instruções da RDC 216, pois o não cumprimento pode acarretar multas e até fechamento do local.

*Lívia Carolina Amâncio é professora do Curso de Nutrição da Wyden.