Embaixador iraquiano na ONU: não há provas de que EI usou armas químicas em Mossul

O embaixador iraquiano nas Nações Unidas afirmou nesta sexta-feira que não há provas de que o grupo Estado Islâmico (EI) tenha usado armas químicas na batalha pelo controle de Mossul.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICR) anunciou em 3 de março que sete pessoas, entre elas cinco crianças, foram hospitalizadas nessa cidade iraquiana por feridas provocadas por armas químicas.

A organização humanitária não informou quem era o suposto responsável pelo ataque.

“Realmente não há provas de que o Daesh tenha usado armas químicas”, afirmou Mohamed Alhakim, que usou o acrônimo árabe do EI.

O diplomata disse que transmitiu essa informação às Nações Unidas após falar com seu governo.

Alhakim também disse que Bagdá está em contato com a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) e que ela tem permissão para enviar uma equipe de especialistas se houver indícios do uso dessas armas.

O Pentágono afirmou que membros do EI desenvolveram armas químicas rudimentares, como gás mostarda, na Universidade de Mossul. As forças iraquianas executam uma ofensiva para expulsar o EI de Mossul, seu grande bastião no Iraque.