Empresários e criadores otimistas com crescimento do setor primário no AM

Com a proximidade do início da VI Feira de Agronegócios da Universidade Nilton Lins, na quarta-feira (21), a expectativa de bons negócios e de movimentar a economia do setor primário cresce entre as empresas e criadores que irão participar do evento, que tem como meta para este ano superar os R$ 50 milhões gerados em 2021.

Para a gerente-geral da Porto Caminhões e Ônibus, Antônia Cléa Oliveira, que comercializa veículos leves e pesados, apesar da pandemia ainda não ter acabado, a demanda por novos veículos, principalmente para o transporte da produção agrícola, sinaliza que o mercado está reagindo positivamente a reabertura da economia.

Ainda segundo Antônia, a Feira de Agronegócios no ano passado foi um sinal muito importante para a concessionária, fundada a pouco mais de três anos.

“Após um período difícil por conta da paralisação das atividades e do isolamento social, ano passado fizemos muitos negócios durante o próprio evento, além de contatos que renderam frutos nos meses seguintes. Para 2022, com o cenário social e econômico mais favorável, estamos confiantes na ampliação do mercado e para isso vamos levar muitas novidades, com o lançamentos de novos veículos e realizar inclusive o test drive de um novo caminhão”, destacou a gerente.

Tradicional fábrica de móveis de fibras sintéticas, a Iguatu Móveis Tubulares também estará de volta à Feira de Agronegócios da Universidade Nilton Lins com a expectativa de aumentar em 50% os rendimentos da edição passada.

“Com a grande participação do público, que este ano certamente será maior, vamos ultrapassar as vendas aliando a qualidade dos nossos produtos com a retomada de todos os setores”, acrescentou Elisângela Lopes Gomes, gerente-geral da empresa.

Criadores e cursos

Entre os criadores, as perspectivas de grande retorno comercial também são as melhores.

Oito das maiores empresas do estado que atuam no setor já estão confirmadas no evento e, de acordo com o coordenador técnico do evento, Diego Cestari, a meta é ultrapassar a marca de R$ 500 mil, apenas em animais comercializados, de 2021.

“A demanda no Amazonas por animais selecionados é crescente em todos os segmentos, especialmente no gado de corte e leiteiro uma vez que há um grande déficit na produção de laticínios no estado”, afirmou Cestari, ao acrescentar que um dos destaques da Feira serão os leilões de cavalos e bovinos que também deverão aumentar o balanço final do evento.

Além das grandes empresas e criadores do estado, a Feira de Agronegócios da Nilton Lins irá contar com 150 expositores que irão comercializar desde alimentos e vestuário, a ração para animais e equipamentos agrícolas.

Também faz parte da programação do evento, uma extensa programação acadêmica voltada par o fomento do empreendedorismo e o aprimoramento do setor primário do Amazonas, com palestras, debates e workshops que terão como temas “Os Desafios da Bioeconomia na Amazônia”, “Desenvolvimento de Atitudes para Potencializar sua Carreira no Agronegócio” e “Ecoturismo como uma Oportunidade para o Produtor Rural”, entre outras.