Mortes com cheia de rios no sul da Colômbia já passam de 250

O governo da Colômbia confirmou neste domingo (2) que pelo menos 250 pessoas morreram e mais de 200 estão desaparecidas em decorrência das avalanches de água causadas pelo transbordamento de três rios, na cidade de Mocoa, capital do departamento de Putumayo, no sul do país.

A cidade colombiana foi declarada em estado de calamidade para facilitar e agilizar as operações de resgate e de ajuda às vítimas, com um número indeterminado de desaparecidos e atingidos.

Não se descarta que o número de vítimas aumente, já que “há muita gente desaparecida”, de acordo com o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que visitou a região do desastre, um lodaçal com pedras gigantescas arrastadas pelos rios até o centro da cidade, de cerca de 45 mil habitantes.

“Toda a capacidade do Estado está voltada para apoiar o trabalho humanitário e de busca e resgate”, escreveu Santos em seu Twitter sobre a tragédia causada por um forte temporal, que começou na noite de sexta-feira (31) e que fez transbordar o Rio Mocoa e seus afluentes Sangoyaco e Mulatos.

A tragédia supera o mais recente desastre natural da Colômbia, o de outra avalanche que destruiu, em 18 de maio de 2015, a cidade de Salgar, no Departamento de Antioquia, deixando pelo menos 104 mortos.

Devido à dimensão da tragédia, os serviços de emergência do principal hospital da cidade colapsaram pela quantidade de feridos, segundo detalhou o comandante da Brigada 27 do Exército, general Adolfo Hernández.

O oficial detalhou que também “estão sendo feitos esforços de busca no setor de Puerto Limón, onde apareceram alguns corpos”.

Sobre a situação em Mocoa, cidade situada no meio da floresta da região amazônica que só se comunica com o restante do país por via aérea e por uma precária estrada, o militar afirmou que já começaram a chegar auxílios, apesar das dificuldades de acesso.

 

Com Agência Brasil