MPF é acionado por moradores que não querem mais o Aeroclube em área urbana

Um grupo de representantes de movimentos sociais e do Instituto Amazônico de Cidadania (IACi) deve protocolar, hoje (20), uma representação pedindo ao Ministério Público Federal no Amazonas (MPF-AM) que inicie um plano de retirada do Aeroclube de Manaus do local onde está instalado, na Avenida Avenida Nilton Lins, Flores, na zona centro-sul da capital, devido à falta de segurança para os moradores da região.

A representação assinada pela Associação dos Moradores da Comunidade Bom Jardim (antiga Riacho Doce 2), IACi e também pelo deputado Luiz Castro (PPS) cita o perigo diário e iminente de acidentes aeronáuticos. Entre as motivações, estão os acidentes que já ocorreram.

Em dezembro de 2016, a queda de um avião de pequeno porte, modelo Embraer 720, em uma área verde da comunidade União, no Parque 10, zona centro-sul, deixou seis pessoas mortas. A aeronave saiu do aeroclube às 7h45, com destino a Novo Aripuanã (a 228 Km de Manaus), e caiu por volta das 8h.

Nas imediações do aeroclube, outros acidentes já foram registrados. Em 2012, um avião Caravan, prefixo PT-PTB, da empresa Cleiton Taxi Aéreo, caiu em um terreno na redondeza da Avenida Torquato Tapajós, logo depois de levantar voo do aeroclube, por volta das 6h15 do dia 28 de fevereiro. No acidente, morreu o piloto Antonio José de Almeida Maia, 56.

A reportagem entrou em contato com o aeroclube, por telefone, mas foi orientada a procurar a direção do local, nesta segunda-feira.

 

Fonte: D24 AM