Coligação União pelo Amazonas registra candidaturas de Eduardo Braga e Marcelo Ramos no TRE/AM ⁠⁠⁠

A coligação União pelo Amazonas registrou na tarde desta segunda-feira (19), na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no Aleixo, zona Centro-Sul de Manaus, a candidatura de Eduardo Braga (PMDB) e Marcelo Ramos (PR) como governador e vice-governador do Estado  do Amazonas.

Após a entrega do Resumo do Plano de Governo da coligação e assinatura dos documentos, os candidatos falaram sobre as propostas de enfrentamento da crise instalada no estado, além de outros temas, como a Universidade Estadual do Amazonas (UEA) e a polêmica construção da Cidade Universitária, obra paralisada que já custou algumas dezenas de milhões de reais aos cofres públicos.

Sobre o plano de governo, Eduardo Braga o definiu como emergencial  e realista. “Nosso plano de governo é um plano realista, um plano emergencial, e que tem como maior objetivo tirar o Amazonas da crise, uma crise que não está só na segurança, mas também na saúde, na economia e nas demais áreas do estado”, declarou Eduardo Braga, ao lado do vice, Marcelo Ramos.

O candidato do PMDB ressaltou ainda o alarmante índice de desemprego na cidade de Manaus, em torno de 22%, contra 13% da média nacional, além dos recentes e assombrosos casos de violência urbana em escalada na cidade e no interior do Estado, como o tiroteio ocorrido na noite do último domingo, no PROSAMIM da Raiz, Zona Sul de Manaus.

Marcelo Ramos perguntado sobre sua contribuição ao plano de governo de seu aliado foi contundente ao expor as propostas trazidas por ele para o projeto de governo da coligação União pelo Amazonas, dentre elas, uma também ligada à UEA.

“Trazemos a pauta da revogação do dispositivo legal que autoriza o estado a utilizar o Fundo da Universidade do Estado do Amazonas em outras ações governamentais. Nosso compromisso é de que todos os recursos da UEA sejam utilizados na UEA”, afirmou Marcelo.

Cidade Universitária – Outra questão aborda no âmbito da UEA foi a construção da Cidade Universitária da UEA, em Iranduba, cuja primeira etapa estava prevista para ser entregue há mais de dois anos e que, no entanto, suas obras se encontram paralisadas.

A resistência entre setores da universidade devido à sua localização também foi destacada. “É preciso entender que o estudante da UEA, ele não vive só para estudar, portanto nós temos uma proposta de discutir com a UEA, em que muito provavelmente nós teremos, na famosa Cidade Universitária, que hoje é uma cidade fantasma, uma área de pesquisa e uma área de desenvolvimento de novos projetos”, afirmou Eduardo.

“Nossa proposta é negociar a construção de um novo aeroclube para Manaus, mais moderno, e ali, na área do atual aeroclube, destinar à construção da cidade universitária. É um lugar central, de fácil acesso”, declarou Braga, sinalizando que os recursos para esse fim poderão agora ser viabilizados por medida provisória de sua autoria no Senado.